terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Nos sessenta anos da morte de Sebastião da Gama

Imagem da capa da primeira obra do autor
Passam hoje sessenta anos sobre a morte do escritor e professor Sebastião da Gama.

A propósito deste autor português, pode ler-se na WIKIPÉDIA:

" Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 — Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português,
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947.

Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial e em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.

Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.

A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal motivada pela tuberculose.

Foi fundador da Liga para a Protecção da Natureza em 1948.

O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.

Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente."

Dos muitos poemas do escritor, um dos mais conhecidos, publicado postumamente:
PELO SONHO É QUE VAMOS

Pelo sonho é que vamos,
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
pelo sonho é que vamos.
Basta a fé no que temos,
basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma demos,
com a mesma alegria
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.
Chegamos? Não chegamos?

No fundo documental da Biblioteca Escolar Madalena Sotto há quatro documentos do escritor...

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